sábado, 25 de abril de 2009


Minha Terra

"Minha terra
tem uma india morena
toda vestida de pena
que vive caçando ao luar...

Minha terra
tem tambem uma palmeira
parece uma rede maneira
no vento a se balançar...

Minha terra
que tem do ceu a beleza
que tem do mar a tristeza
tem outra coisa tambem

Minha terra
na sua simplicidade
tem a palavra - saudade
que as outras terras nao tem"

Manuel Bandeira

.....

terça-feira, 21 de abril de 2009



Índios na cúpula mundial sobre mudança climática


Conhecimentos tradicionais podem colaborar com o tratado para redução de emissões de gases

Para discutir aplicações do conhecimento tradicional nativo nas mudanças climáticas e adaptações a elas, cerca de 400 indígenas – entre eles o presidente boliviano, Evo Morales, e observadores de 80 nações – participam, entre os dias 20 e 24 deste mês, da Cúpula Mundial dos Povos Indígenas sobre Mudança Climática, em Anchorage, Dinamarca.

Nessa ocasião, os governos devem criar um tratado obrigatório – sucessor do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012 – para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e também um fundo de adaptação para ajudar os países pobres. A cúpula indígena deve concluir com uma declaração e um plano de ação, bem como um chamado aos governos para incluir plenamente os povos originários no regime que for adotado na capital dinamarquesa.
Os povos indígenas não têm nenhum papel formal nas conversações sobre clima, embora tenham participado da delegação boliviana em reuniões preparatórias, como a realizada no início deste mês, na cidade alemã de Bonn.


Fonte: http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?254831

quinta-feira, 16 de abril de 2009




Meditar é ver se erguerem os sóis do espírito,
depois das provas noturnas,
as tempestades e os tormentos da alma.

Aprende a meditar se queres
ver o mundo com olhos novos.

Tradição Índigena Norte Americana, Ed. Nova Era

..........

quinta-feira, 9 de abril de 2009


A

LENDA

DE

OBIRICI









(Patchwork de Joyce Loss)

'Conta-se que a bela Obirici, filha do cacique dos tupi-mirins, e sua amiga Iurá, se apaixonaram pelo mesmo guerreiro, Arakén.

O conselho dos anciãos estabeleceu que elas o disputassem em um torneio de arco e flecha. A vencedora ficaria com o guerreiro. No dia do torneio Obirici estava muito nervosa e apesar de ser mais habilidosa, perdeu! Iurá partiu com o guerreiro e Obirici começou a chorar... Chorou tanto que seu corpo se desfez em lágrimas, formando um riacho sobre a areia, o qual os índios chamaram de Ibicuiratã.

Aquele lugar situa-se onde hoje é o Bairro Passo da Areia, em minha cidade, Porto Alegre. O riacho foi canalisado e o barulho de suas águas pode ser ouvido embaixo do asfalto. Alí há uma elevada com o nome de Obirici e uma bela estátua que encanta os passantes por sua tristeza.

fonte: http://patchwork.joyceloss.googlepages.com/galeria

sábado, 4 de abril de 2009

(Artista Alice Vilhena)


Raridade


A Arara
É uma ave rara
Pois o homem não pára
de ir ao mato caçá-la
para a pôr na sala
em cima de um poleiro
onde ela fica o dia inteiro
fazendo escarcéu
porque já não pode
voar pelo céu
E se o homem não pára
de caçar arara,
hoje uma ave rara,
ou a arara some
ou então muda seu nome
para arrara.

José Paulo Paes

........











As araras brasileiras



As araras são encontradas desde o Sul da América do Norte (México) até América do Sul
São 16 espécies de araras, distribuídas entre seis gêneros. Aqui, novamente o Brasil é campeão, por ter representantes de todos os gêneros e o maior número de espécies, num total de 13 espécies de araras.

As “araras azuis” atuais são quase exclusividade brasileira, pois duas espécies
A. leari e Cyanopsitta spixii são endêmicas (só são encontradas) no Brasil. A arara azul A. hyacinthinus tem a maior população no Brasil, sendo que foi praticamente extinta no Paraguai e Bolívia, mas já sendo encontrada neste último.

Do gênero Ara, o Brasil possui quatro representantes que são as duas araras-vermelhas, (A. chloropterus e A. macao), a arara-canindé (A. araraúna) e a maracanã-guaçu (A. severus).


São encontradas mais quatro espécies consideradas grandes araras e que pertencem a esse gênero:
Ara ambígua (Buffon`s Macaw) que ocorre na América Central em Honduras, Nicaragua, Costa Rica e Panamá com uma sub-espécie guayaquilensis que ocorre na Colômbia e Equador; Ara militaris (Military Macaw) que ocorre desde o México até norte da Bolívia, com três sub-espécies: militaris, boliviana, mexicana; Ara glaucogularis (Blue-throated Macaw) e Ara rubrogenys (Red-fronted-Macaw) que só ocorrem na Bolívia Completam a lista das araras brasileiras, citadas abaixo, mais cinco espécies, pertencentes a três gêneros, que são consideradas as araras pequenas.As araras brasileiras estão distribuídas em 6 gêneros diferentes, são eles:




Anodorhynchus: com 3 espécies:A.hyacinthinus, A. leari e A. glaucus.

Arara azul , vive no Pantanal.
As araras-azuis nascem frágeis e somente com três meses de vida se aventuram em seus primeiros vôos. Apenas com sete anos de idade a arara azul começarásua própria família. Em média, a fêmea terá dois Filhotes














Cyanopsitta: 1 espécie C. spixi

Ararinha-azul: vivia no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na Caatinga
Filhotes: de 3 a 4 ovos
Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002. Esta espécie foi desaparencendo e sua população, que já era restrita desapareceu. Isso devido à captura para o tráfico de animais para servir como ave ornamental ou de estimação e também a destruição de seu habitat original.


Ara: com 4 espécies: A. ararauna, A. chloropterus, A. macao e A. severus.
Ara Canindé

AMEAÇADA DE EXTINÇÃO
Onde vive: matas e capões da América Central, no Brasil, Bolívia e Paraguai.
Filhotes: de 2 a 4 ovos

Na época de reprodução, formam e separam-se em casais que permanecem unidos por toda a vida. Seus Filhotes crescem com muita rapidez e com 2 anos de idade já vão formando os casais.



Arara Vermelha

Onde vive: do Panamá ao Brasil, Paraguai e Argentina, hoje só sobrevive em quantidade na Amazônia, nas demais áreas está se tornando rara.
Filhotes: 2 ovos - incubação 29 dias

Embora com a população na natureza cada vez mais reduzida, essa arara certamente vai sobreviver por causa da criação em cativeiro




Orthopsittaca: com 1 espécie: O.manilata
Maracanã-de-cara-amarela

Ocorre numa área ampla que inclui Trinidad, Guianas, Colômbia, sudeste da Venezuela, do sul ao leste do Peru, norte da Bolívia e no Brasil, do Mato Grosso e Goiás até Piauí e oeste da Bahia.




Primolius: com 3 espécies: P. maracanã, P. auricollis e P. couloni.
Arara Maracanã


Encontram-se no Brasil (Nordeste, Sudeste e Centro), no Leste do Paraguai e no Nordeste da Argentina.
É uma espécie vulnerável (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Pertence ao Apêndice I da CITES. Já se encontra extinta ou é rara em algumas zonas da sua área de distribuição

A época de nidificação depende da localização geográfica. A postura é de três ovos, cuja incubação dura 26 a 27 dias e é realizada apenas pela fêmea.


Diopsittaca: com 1 espécie: D. nobilis.
Maracanã Nobre

Ocorre da Venezuela e Suriname ao Brasil central e nordeste.Na metrópole do Rio de Janeiro foi introduzida ao longo do século XX, através do tráfico, do qual indivíduos fugidos criaram novas populações ao longo de áreas arborizadas como a floresta da Tijuca.
Sendo representante da família psittacidae, também lhe são atribuídos todos os comentários referentes ao demais papagaios



Fontes:
http://www.projetoararaazul.org.br/arara/Home/AAraraAzul/Ararasbrasileiras/tabid/310/Default.aspx
http://www.ecologiaonline.com/arara-azul-nome-cientifico-anodorhynchus-hyacinthinus/
http://www.saudeanimal.com.br/ararinha_azul.htm
http://www.curiosidadeanimal.com/aves_arara_vermelha.shtml
http://www.casadopapagaio.com.br/pg_aves/marac_cara_amarela.htm
http://www.naturezactiva.com/aves.php?page=aramaracana
http://www.zoonit.org.br/ani_aves_marnob.htm